Anunciada a morte do torcedor do SP que foi baleado (no ultimo dia 7/12) na nuca por um tiro de curta de distância, televisionado para o Brasil inteiro. O tiro foi dado por um policial militar que tentava organizar as torcidas fora do estádio.
Neste caso assim como em muitos outros, obsevei o despreparo da intuições militarizadas, quanto as técnicas de abordagem e prisões.
Mas o que me chama atenção ao ver as imagens deste caso , são as características dos envolvidos.
O torcedor: homem negro aparentemente 22 anos, vestido bermuda, camisa de seu time, boné, líder de torcida( quase sem pre marginalizado pela sociedade elitista ) do outro lado,
O Policial militar: homem branco, com uniforme da polícia militar de Brasília, portando uma arma, e aparentemente legitimado para matar( não podemos esquecer para que a polìcia militar foi criada).
Diante disto, só pensei uma coisa; esse país é um PAÍS QUE MATA NEGROS, legitimado por suas instituições racistas e elitistas e apoiado por uma sociedade que vive um falsa democracia racial.
Neste caso assim como em muitos outros, obsevei o despreparo da intuições militarizadas, quanto as técnicas de abordagem e prisões.
Mas o que me chama atenção ao ver as imagens deste caso , são as características dos envolvidos.
O torcedor: homem negro aparentemente 22 anos, vestido bermuda, camisa de seu time, boné, líder de torcida( quase sem pre marginalizado pela sociedade elitista ) do outro lado,
O Policial militar: homem branco, com uniforme da polícia militar de Brasília, portando uma arma, e aparentemente legitimado para matar( não podemos esquecer para que a polìcia militar foi criada).
Diante disto, só pensei uma coisa; esse país é um PAÍS QUE MATA NEGROS, legitimado por suas instituições racistas e elitistas e apoiado por uma sociedade que vive um falsa democracia racial.
Um comentário:
Oi Adriana, tudo bem? É a primeira vez que acesso seu blog, na verdade só agora eu percebi, mas antes tarde que nunca.
Quanto à sua frase:´´País que mata negros``, infelizmente continua a sistemática matança de pessoas afro-descendentes, como que para por em prática aquele pensamento racista do início do século XX que dizia ´´em cem anos, o Brasil terá eliminado qualquer resquício da presença africana em seu território``.
Só que o Sistema não contava que nós negros, sobrevivemos justamente é na adversidade, como tantas e tantas vezes já demonstramos não só aqui como em todo mundo, um dos melhores exemplos é justamente o Haiti, primeira república negra do mundo e que apesar de ser ignorada principalmente economicamente pela ONU e os países centrais, o seu povo continua a viver, ou sobreviver.
Na aula inaugural da Pós em História da África, o professor disse a seguinte frase: ´´Este não é um curso para negros.`` Nunca mais esquecerei isso, pois mostra claramente quem eles querem que conheça a nossa História, porque e para que.
Por isso, cada dia mais me orgulho de ser negro, vibro com conquistas dos negros(Obama é um caso à parte, para ser discutido em outro momento) e continuo a minha cruzada incansávelmente para eliminar todo e qualquer preconceito em relação à nossa raça, que precisa e muito conhecer nossa belíssima e milenar História, que foi escondida e distorcida propositalmente, por aqueles que temem nossa força intelectual, nossa capacidade de luta e de resistência.
Mas há luz no fim do túnel, vejo muitos negros conscientizando-se e ainda que seja um lento processo estamos num caminho sem volta rumo ao esclarecimento, dessa forma nos tornaremos ainda mais fortes e vamos barrar de vez este extermínio covarde.
Grande beijo e paz para você.
Jorge Márcio
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